06/08/2010

Conversando com os pais - Parte II

“Dicas para os pais melhorarem o relacionamento com seus filhos.”


Por: Içami Tiba



1- Dê menos ordens e conselhos aos filhos e mesmo que não concorde de início, escute-os até o fim.

2- Em vez de querer sempre ensiná-los, aprenda com seus filhos. Seja um bom aluno aprendendo com ele a lidar com vídeo, computador, micro-ondas, em vez de pedir (ordenar) o que você mesmo pode fazer.

3- Em vez de se preocupar em levar seus filhos às festas, procure pegá-los e “entregue” seus amigos para as respectivas casas. Se estiver de mau humor é melhor nem sair de casa. Aproveite para conversar com todos sobre a festa. Você ouve o que ele não lhe falaria sozinho.

4- Em vez de obrigá-los a dormir cedo, acorde-o bem mais cedo.

5- Conheça bem os amigos dos seus filhos antes de declará-los “más companhias”. Não se deixe guiar somente pelas aparências. Os jovens são muito preconceituosos contra quem tem preconceitos.

6- Quando você manda um filho calar a boca enquanto você fala, provavelmente ele também fecha os ouvidos.

7- Dê prêmios ao filho que realmente merece sem se sentir culpado por não dar a quem merece, mesmo que sejam irmãos. Assim como o melhor tempero da comida é a fome, o que valoriza o presente é o merecimento.

8- Se a televisão é mais importante que uma cotidiana conversa, provavelmente qualquer droga pode ser mais interessante que a família.

9- Se seu filho está “inconvivível”, é bom raptá-lo (sem amigos) para viver com ele uma semana inteirinha. A pesada convivência dos primeiros dias pode ser transformada em gostosas descobertas mútuas.

10- Seja um interessante protagonista e não mero figurante para o seu filho. Jogar “papo fora” com seu filho que é o que ele mais faz com seus amigos, é preferível aos “diálogos operativos” que nada mais são que as perguntas respondidas com lacônicos “sim, não, mais ou menos” e mais interessam ao pai que aos filhos.

11- Mesmo que seu filho não tenha feito o que você pediu, não deixe de valorizar o que ele fez. Constantes críticas podem gerar complexos. Descubra e estimule algo no seu filho que ele possa se orgulhar.

12- O prazer é o recreio do dever, mas é o dever que sustenta o prazer. Não há dever que só sacrifique, nem prazer que sempre dure. Se o pai teima em ser o dever, resta ao filho ser o prazer.

13- Em vez de se vangloriar do “seu tempo, na idade dele”, aproveite as vantagens da globalização e/ou da informatização de seu filho tanto entende.

14- Um ótimo relacionamento afetivo se faz na mútua sensação de pertencer, preservando-se o respeito e a individualidade de cada um.

15- Um filho precisa mais de um pai humano e participante, que se abra nas suas dificuldades e inclusive solicite sua ajuda, que um pai perfeito, um distante dita regras que nunca precisa dos filhos para nada.

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