18/07/2013

O Casal pode espantar o fantasma de uma traição e voltar a ser feliz

Muitas vezes, pessoas traídas perdoam e continuam com o parceiro, mas seguem assombradas pelo fantasma da traição. Isso perturba tanto a vida delas quanto a do casal. O segredo para ultrapassar tal situação e a relação voltar a ser feliz é que vivam cada etapa do tudo pela perda do antigo amor e, assim, possam construir o novo relacionamento em bases mais saudáveis.
Diz-se que o tempo é o melhor remédio para curar as dores de amor. Pode ser verdade em muitos casos, mas não para todos. Parte dos traídos que continua com o parceiro traidor encontra dificuldade para ser feliz de novo na relação, ainda que aparentemente a situação tenha voltado ao normal. Dia após dia, sua mente é perturbada com fatos antigos, curiosidades ou fantasias sobre a relação extraconjugal que ficou para trás, mas é lembrada com tanta emoção como se fosse recente.
A imaginação do traído, então, corre solta. É comum ele se martirizar com indagações como: onde ocorriam os encontros? O que era falado? O que e como foi feito?
A lista das incômodas questões não respondidas não tem fim. Junto com elas a pessoa apresenta manifestações físicas desagradáveis, como calor, suor, boca seca, falta de ar, tontura e às vezes até taquicardia.
Frequentemente o parceiro traidor é instalado a fornecer mais detalhes do caso. Este, já exausto o desanimado em virtude dos repetitivos tiroteios verbais, ainda que arrependido pelo que ocorreu, sente que o “castigo” passa da conta. Para o traído, de outro lado, filmes, livros, novelas, conversas entre amigos, tudo lembra a traição. É como se fosse perseguido pela própria história, embora tenha vontade de esquecê-la.
A verdade é que as situações do dia-a-dia que levam a essas associações de ideias estão na vida de todos, mas incomodam só os que não conseguem “digerir” a traição. A sensação é de que jamais se livrarão do desconforto.
Não é verdade. A dificuldade em lidar com as perdas que uma traição provoca é que faz o traído, a despeito do tempo, despender energia na manutenção da própria melancolia. Assim, apesar de o traidor ter desencadeado a confusão, a solução para essa situação está também na capacidade do traído de elaborar e superar a ideia da perda. Não adianta obter mais detalhes sobre o que aconteceu. Mais informações dão a impressão de maior controle sobre o ocorrido; na prática, porém, servem apenas para alimentar a perturbação individual e a do casal.
É necessário entender que uma grande decepção é sentida como a morte concreta de um ente querido e como tal deve ser elaborada. Primeiro vem o choque, seguido de uma tentativa de negar o fato: “isso não pode estar ocorrendo comigo... “incredulidade, raiva, revolta, depressão e ansiedade são etapas naturais do luto, que é um recurso interno saudável para suportar a dor e lidar com a perda. O problema é que muitos interrompem o processo nessa fase e não saem do “velório eterno”, já que a etapa seguinte para superar a tristeza exige do enlutado maior capacidade de elaboração.
Para dar a volta por cima, o traído precisa avançar e ir deixando para trás cada fase da elaboração da perda. Em alguns casos, é necessária a ajuda de um profissional. Ele sente que algo morreu mesmo. Não existe mais aquele companheiro que imaginava ter, embora esteja vivo em sua frente.
Há sabedoria em frases como “Gostaria de enterrar essa história de uma vez por todas”, “Quero me livrar desse fantasma” ou “A traição foi uma morte para mim”. De fato, mesmo com o desejo de continuar com o parceiro, é preciso se despedir daquele amor que ficou lá atrás e “enterrar” o passado para fazer nascer um presente e um futuro. Não se trata de esquecer, mas de aceitar o fato e usá-lo para crescer. Não adianta perguntar o motivo da traição, mas o porquê de continuarem juntos. Se a decisão foi de manter a união, a energia antes direcionada a quem não conseguiu valorizá-la deve ser reinvestida na mesma pessoa, mas em outros moldes. Uma nova etapa com o mesmo companheiro pode ser mais feliz. Afinal, perde-se fantasia e se ganha realidade. Trata-se de reiniciar a união em bases mais seguras, com um parceiro que, se por um lado causou dor, por outro pode estar disposto a fazer nascer uma relação mais inteira.

Por: Célia Horta

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Sexalescentes


Se estivermos atentos, podemos notar que está surgindo uma nova faixa social, a das pessoas que estão em torno dos sessenta/setenta anos de idade, os sexalescentes- é a geração que rejeita a palavra "sexagenário", porque simplesmente não está nos seus planos deixar-se envelhecer.

Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica - parecida com a que, em meados do século XX, se deu com a consciência da idade da adolescência, que deu identidade a uma massa jovens oprimidos em corpos desenvolvidos, que até então não sabiam onde meter-se nem como vestir-se.

Este novo grupo humano, que hoje ronda os sessenta/setenta, teve uma vida razoavelmente satisfatória.

São homens e mulheres independentes, que trabalham há muitos anos e que
conseguiram mudar o significado tétrico que tantos autores deram, durante décadas, ao conceito de trabalho. Que procuraram e encontraram há muito a atividade de que mais gostavam e que com ela ganharam a vida.

Talvez seja por isso que se sentem realizados... Alguns nem sonham em aposentar-se. E os que já se aposentaram gozam plenamente cada dia sem medo do ócio ou solidão. Desfrutam a situação, porque depois de anos de trabalho, criação dos filhos, preocupações, fracassos e sucessos, sabe bem olhar para o mar sem pensar em mais nada, ou seguir o voo de um pássaro da janela de um 5.º andar....

Neste universo de pessoas saudáveis, curiosas e ativas, a mulher tem um papel destacado. Traz décadas de experiência de fazer a sua vontade, quando as suas mães só podiam obedecer, e de ocupar lugares na sociedade que as suas mães nem tinham sonhado ocupar.

Esta mulher sexalescente sobreviveu à bebedeira de poder que lhe deu o feminismo dos anos 60. Naqueles momentos da sua juventude em que eram tantas as mudanças, parou e refletiu sobre o que na realidade queria.
Algumas optaram por viver sozinhas, outras fizeram carreiras que sempre tinham sido exclusivamente para homens, outras escolheram ter filhos, outras não, foram jornalistas, atletas, juízas, médicas, diplomatas... Mas cada uma fez o que quis : reconheçamos que não foi fácil, e no entanto continuam a fazê-lo todos os dias.

Algumas coisas podem dar-se por adquiridas.

Por exemplo, não são pessoas que estejam paradas no tempo: a geração dos "sessenta/setenta", homens e mulheres, lida com o computador como se o tivesse feito toda a vida. Escrevem aos filhos que estão longe e até se esquecem do velho telefone para contatar os amigos - mandam e-mails com as suas notícias, ideias e vivências.

De uma maneira geral estão satisfeitos com o seu estado civil e quando não estão, não se conformam e procuram mudá-lo. Raramente se desfazem em prantos senti mentais.

Ao contrário dos jovens, os sexalescentes conhecem e pesam todos os riscos.
Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas reflete, toma nota, e parte para outra...

... Os homens não invejam a aparência das jovens estrelas do desporto, ou dos que ostentam um terno Armani, nem as mulheres sonham em ter as formas perfeitas de um modelo. Em vez disso, conhecem a importância de um olhar cúmplice, de uma frase inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência.
Hoje, as pessoas na década dos sessenta/setenta, como tem sido seu costume ao longo da sua vida, estão estreando uma idade que não tem nome. Antes seriam velhos e agora já não o são. Hoje estão de boa saúde, física e mental, recordam a juventude mas sem nostalgias parvas, porque a juventude ela própria também está cheia de nostalgias e de problemas.
Celebram o sol em cada manhã e sorriem para si próprios...Talvez por alguma secreta razão que só sabem e saberão os que chegam aos 60/70 no século XXI!

Por: Mirian Goldenberg

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08/07/2013

O Consultório

Oi pessoal!
 Hoje resolvi compartilhar com vocês o meu ambiente de trabalho, o consultório. 
É neste local que tenho a oportunidade de trabalhar e conviver com pessoas que buscam ser cada dia melhores.Uma caminhada pautada pela coragem, dedicação e compaixão. 
Estamos todos juntos nesta jornada que é a vida.
 

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